Sinto esta melodia de maneira diferente
Outra música tem este meu amigo
Que me perdoem estes deuses
Se as minhas gentes convocam leões,
Águias, deuses das águas, dragões dementes
Para dedilhar as cordas do fado
Desta minha gente de bem, que gira ao lado
De mim e de Deuses, dos Anjos, do Tarot dos Franceses,
Das guitarras desta minha lusitana verdade
Só quero o perdão dos meus avós de carne
Que o Karma desta vida levou para outra realidade
Cresci no meio de uma festa que se está
A querer rodear de um lodo que não me liberta
Só as ondas deste rádio do meu peito
Me vão guiando, com as bênçãos dos egrégios
Deste fado, ou doutro passado que me governa
Sina está a minha de não querer ficar calado
Pela graça da Deus, com os Orixás de outros
Pela Intifada desta minha personagem a
Tentar fazer por existir entre Demónios dos Fados
Destes destinos que ainda luto por compreender
E já nada me quer espantar neste mundo.
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