26/03/10

Tinha de o fazer...

Tinha de brincar com isto. Se não o fizesse não era eu. Chamaram me á dias de refilona. Confesso que não achei lá muita piada. Mas tinha de gozar com isso. Eu gozo com tudo, logo tinha de gozar com isto também :D. Quem foi a pessoa que me chamou refilona? (a pessoa em questão que se acuse :D) Alguém que apesar de me conhecer á pouco tempo mas tem uma grande noção da pessoa que sou, o que por vezes não é assim muito bom (És tão querida Diana Alexandra!). Implicância? Não sei, se calhar até implica comigo. Mas isso até tem a sua piada. Eu admito que até gosto dessa pessoa, picardias á parte. Essa pessoa (que não vou dizer o nome, por motivos óbvios) disse que eu era refilona por causa dos meus Genes. Tive de responder, não respondi na altura porque o ambiente não era propício, mas respondi. Disse isto: "Conhece os meus Genes de onde para falar deles?". Tinha de o fazer, tinha de ser. Tinha de ser uma mistura de ironia com arrogância. Saiu esta frase. Arrependimento? Se me dão a fama eu aproveito :D Pedido de desculpas? Inútil neste caso. A implicância é das duas partes. O que fazer? Rir-me da situação. Tristeza? Nenhuma. Eu quero rir com isto. Alegria? Imensa.

25/03/10

Vivo de contradições

Passo a vida a contradizer-me. É algo que me incomoda bastante, porque não sou muito amiga das contradições. Mudo de opinião frequentemente. Decido uma determinada coisa mas meia hora depois já desisti dessa determinada coisa. Enervo-me comigo mesma por causa disto! (em mim tudo me enerva) Mudar? Para quê? Já sei que em seguida vai tudo por água abaixo (atitude típica da Diana). Já não peço mudança, porque sinceramente até me dá jeito ser assim, por vezes não me dá muito jeito ser assim mas… eu até gosto de ser assim (apesar de me irritar). Dá-me jeito contradizer-me porque assim reflicto antes de antes de me contradizer e isso mantém o meu pequeno cérebro activo, sem ter que recorrer aqueles jogos de concentração do género do Sudoku e afins.

Isto vai acabar!

Tudo vai acabar

Estou prestes a rebentar


Faço para resistir

Mas tudo me faz desistir


Quero chorar

Mas não sinto as lágrimas a rolar


Quanto melhor me quero sentir

Mais me fazem cair


Não consigo aguentar

E começo a disparar


Já não me consigo abstrair

Do ódio que estou a sentir


Em vez de me ajudar

Só me sabem magoar


Ninguém tem uma palavra para me dizer

Só me sabem fazer sofrer


Estou farta desta intolerância

Vou virar-me para arrogância


Estou cansada de agir

Vou começar a reagir


Porque estou farta de ser pisada!

E não quero ser mais magoada!




A descrição da Melhor Amiga é a melhor: Sentido, Lindo ADORO! (Imperceptível para vós, importantíssimo para mim)


Escrito em plena explosão. Motivo? Isso é comigo :D

Esta realidade mata-nos por dentro

Vivemos numa sociedade altamente competitiva. Onde somos regidos pela supremacia americana que se alimenta de sentimentos de ódio, injustiça e intolerância. Só os melhores saem vencedores. Os que não são tão bons criam sentimentos de derrotismo que podem originar os actos de loucura que castigamos severamente. Já pararam para pensar? Já pensaram no que estas pessoas sentem? No sentimento de repressão que os invade. Sou uma dessas pessoas, ou melhor considero-me, como uma dessas pessoas que num futuro próximo não sairei vencedora nesta sociedade de competição. Não fui feita para a competição. Sou perdedora por natureza, já ganhei algumas coisas mas as derrotas foram mais poderosas que as vitorias. Gosto de ganhar e detesto perder, mas este derrotismo é algo que me ultrapassa, não o domino, não o controlo mas também não faço para o mudar. Gostaria de mudar, mas este derrotismo é algo que não me afecta propriamente, há coisas que me afectam muito mais que isso.

04/03/10

Cresci com um nome que não era o meu!

Desde tenra idade que sou tratada por um nome que não é meu. Chamam-me Raquel, mas de Raquel não tenho nada! Podemos até ser fisicamente parecidas, apesar dos 15 anos de diferença que nos separam, mas somos seres totalmente diferentes.

Nascemos no mesmo local, a dias diferentes e a horas completamente distintas. Eu sou de Dezembro, tu és de Novembro, nasci a 12, tu nasceste a 9... Somos perfeitos exemplares da raça Hilário, uma das raças mais defeituosas que existe (Como és má Diana!). Uma coisa temos de ver, somos parecidas, já disseram que somos mãe e filha, mas não estimadas pessoas, somos irmãs, parecidas fisicamente mas com gostos totalmente opostos. Ela é do Benfica, eu nasci com melhor gosto e sou do Sporting, ela gosta de música Romântica, eu gosto de Rock, ela gosta de peixe, eu gosto de carne. Resumindo e concluindo, apesar da suposta semelhança física, somos completamente diferentes (e ainda bem).

Irrita-me de uma maneira inexplicável quando estou muito bem no meu canto e oiço “Raquel, chega aqui á mãe por favor”, normalmente levo isso na desportiva, apesar de me irritar profundamente. Respondo com um simples “Diana”. A minha mãe e as outras pessoas que insistem em chamar-me Raquel riem-se de eu as corrigir, mas a mim dá-me vontade de as mandar para um certo sítio, mas como pessoa educada que sou, não o faço. Depois dizem que é do hábito. Está bem até pode ser do hábito, mas enerva e muito. O nome nem é meu, é dela, eu até nem gosto muito do nome, também não gosto do meu, mas isso é porque sou demasiado esquisita.

Por isso digo que cresci com um nome que não era meu, não foi por minha culpa, foi-me impingido. Mesmo depois de tantas correcções, continuam a chamar-me de Raquel. Pode ser que num futuro próximo deixem de me chamar assim.


Segunda parte do trabalho de Português :D

Carta para alguém que está longe

Olá. Como me tinhas pedido, resolvi escrever-te. Sei que tenho estado muito ausente, não tenho ido á Net, não te tenho mandado SMS. Embora não parecendo encontro-me bem, estou bem de saúde, tenho ido á escola. Por falar em escola, sei que foste um pouco contra a minha mudança de área, mas confesso que sinto-me muitíssimo bem lá. Adaptei-me bem às disciplinas, aos professores, às rotinas a tudo. Tive alguns ataques de arrogância, típicos da Diana, contra a DT. Mas sabes bem como sou com as DT's nunca nos damos bem, mas depois isso muda. Acho que já mudou, mas isso terás de perguntar a professora. Então e novidades por ai? Como anda o trabalho na loja? Está frio? Chove? Tenho saudades do Natal e dos dias que ai passei, trazem-me muito boas recordações. O que não me recordo assim com tanto agrado é do frio que senti no Parque Asterix. Acho que nunca tinha sentido tanto frio na minha curta vida. Mas foi um dia em grande, apesar de eu sair das diversões mais aéreas a tremer, e o susto do metro. Quero voltar ai em breve. Pode ser no verão se ai fizer calor. Depois em Agosto vimos de carro para cá. É uma ideia a ser estudada. Tens falado com os meninos? Eu vejo o Kiko quase todos os dias, as meninas já não as vejo á muito. Mudando de assunto, tenho escrito alguns textos, mas não os tenho publicado no blogue, sim eu já sei que me vais começar a chamar preguiçosa e as outras coisas do costume, mas não tenho andado com cabeça para isso, a escola ocupa-me o pouco tempo livre que tenho. Ando cheia de trabalhos, acho que o meu cérebro vai ter um crash. Ainda dizem que os alunos de Humanidades não trabalham… Bem tenho de me ir, a mãe está a chamar-me para jantar. E hoje o jantar é daqueles que eu gosto. Vou acabar a minha espécie de carta com os típicos pedidos de final de carta. Cuida-te. Manda um beijo para as meninas do magasin (as que eu conheci), não me esqueci delas.




Com toneladas de carinho, da tua espécie de irmã




~ DH



P.S – Faça favor de ir á Net mais vezes, para não dizeres que a culpa da ausência é totalmente minha.




Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Português. Esta é a primeira parte.

01/03/10

Melancolia

A melancolia

Era algo de que eu fugia


Sentia-me amada

E não queria mais nada


Com muita subtileza

Fui invadida pela tristeza


E o sentimento que eu não queria

Chamava-se melancolia


Quanto mais a negava

Mais ela se aproximava


Fui-me tornando fria

Para reprimir o que sentia


Quando ela me atingui

O meu mundo ruiu


Porque já não tinha nada

Já ninguém lá estava


Quase ninguém conhece a sensação

De entrar numa depressão


Mas eu já a senti

Por um erro que cometi


Não me arrependo de nada

Só me culpo de ter sido precipitada


Ela pregou-me uma rasteira­

Mas não terá sido a primeira


Fugi dela como pude

Agora já não me ilude


Consegui o que queria

Expulsei a melancolia


Posso não ter nada

Posso até ter feito a escolha errada


Mas por aquilo que lutei

No fim sei que ganhei!

Vou fazer uma experiencia

Tomei uma decisão, vou abolir a arrogância da minha pessoa. Já concretizei o primeiro passo, reconheci o problema. Procurei maneiras de resolver o problema, concebi teorias, algumas bastante idiotas, mas não passam disso mesmo, de simples teorias. Até que numa certa altura, fez-se luz na minha cabeça, tive a ideia brilhante, a solução que eu pretendia. Cansei-me de me culpar, de chorar e de sofrer por causa daquela arrogância que me tira a réstia de alegria que ainda possuo. Uma semana sem arrogância. Uma semana em que deixo a minha “armadura” guardada dentro do meu mundo, onde a solidão é rainha. Mesmo que me provoquem usando as mais baixas maneira para o fazer, vou fazer um esforço para ignorar. Sei que assim serei por uma semana o brinquedo de alguns e por outro lado o motivo de alegria de outros. Mas vou focar-me em mim, em abstrair-me dos outros que me magoaram, sem recorrer como em tempos que já lá vão a rituais de auto-destruição. Tudo o que me disserem, apesar de eu ignorar no momento, vai ficar guardado cá dentro. Acredito que depois dessa semana muita coisa se vai modificar. Estou a aguardar pelo momento certo para a começar. Vou calar-me, guardar tudo para mim e despejar da maneira que melhor o conseguir fazer. Quem não gostar do meu silêncio temos pena, não nasci para vos agradar nem vou mudar por vossa causa.