Ninguém cala esse vazio
Chama que consome um corpo
Inanimado,
Preso às garras da amargura
Ao pesado fardo do silêncio
Nada o compreende
A dimensão do tempo não o invade
O pulsar vibrante dos ponteiros
Daquele relógio
Que ninguém conseguirá parar
Simplesmente o desaparecer da angústia
Latente esperança ilusória.
Felicidade? Somente nada reduzido a tão pouco
Negro desfeito em cinzas
Cinzas dormentes de fantasia,
Reflexo de mágoa
Sombra repleta de magia.
Pedaço de tudo elevado ao divino.
1 comentário:
Excelente, nada mais a dizer.
Untill we die, you know it <3
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