03/07/12

Sonho sem rumo.

Toldei este caminho
Nos passos loucos de um sonho
Caí, sem uma mão para me levantar
Sofri, sem lágrimas para libertar

Ajudei a fénix a renascer
Das duras cinzas da morte
Construí esta sorte.
Soltei-me das rédeas da fantasia.

Trilhei os novos passos deste rumo
Ciente de tantas falhas naturais
Resultado destas marcas imortais
Mas o sonho, permanece meu.

Louco, compulsivo e turbulento
Carregado de fragmentos incoerentes,
Tal como tudo aquilo que escrevo
E aquilo que está por escrever

Sigo esta viagem na faixa do risco
Caindo fatalmente desamparada.
Porém, escolhi escrever por conforto.

É somente o conforto da minha alma.
Transcendência elevada ao infinito,
Sonho sem rumo.

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