Sugaram o meu sangue até a limite
Transformando-o em algo frio e amargo,
Estes vampiros que a solidão acolhe
Que guardam cada rasgo de memória que carrego
Matem-nos com estacas de felicidade
Com duros golpes de ironia e riso
Para que deles só restem
Flamejantes, e vãs cinzas de saudade
Aquele sangue que se vai tornando doce
Fruto de uma inconsciente mudança
De um sonho tão louco
Da qual me recusava a acordar
O sonho de sofrer
De levar ao limite esta dor que tenho
Tentando permanecer triste
Tornando-me em algo demasiado estranho
Estes vampiros de solidão e penumbra
Onde tantas vezes julgava ser feliz
Não eram mais que sombra
Eram tão somente ilusões de aprendiz.
1 comentário:
Um dos favoritos de Fevereiro! Deves saber bem como qualquer uma que escreve (quase todas) se consegue identificar...
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