Suave melodia que a tantos alimentas
Transcendendo cada pedaço de tão surreais existências
Rodeadas de erros e fracassos
Construindo futuros repletos de ilusões perdidas
Vãs razões de viver
Metafísica demasiado cruel para negar
Extinguindo este fogo de existir,
Latente esperança de triunfar
Pois tudo se resume a esta melodia,
Tão agitada dentro desses corpos de aluguer,
De meras almas por empréstimo…
Resumo de um fado impossível de resistir.
Destino de negros traços
Mascarados pela ficção da continuidade.
Revelados por uma dor insuportável
De existir sem sentir esta melodia vibrar.
"A principal dúvida de toda a minha existência será entre deixar tudo na minha mente ou passá-lo para o papel" - DH
29/02/12
25/02/12
Neste carnaval de negras feras
Onde cada segundo se define perpetuamente
À imagem de uma alegria desconcertante
Fruto intenso desta atmosfera
Onde almas vãs e indolentes
Escondem-se na lúcida esperança de existir,
Chama de uma existência perdida
Vida nunca antes vivida
Gritando imponentes para quem os observe
Cuja razão se transforma em nada
Consumindo a dolorosa réstia de ilusão
Que sempre os rodeou de emoção.
Onde cada segundo se define perpetuamente
À imagem de uma alegria desconcertante
Fruto intenso desta atmosfera
Onde almas vãs e indolentes
Escondem-se na lúcida esperança de existir,
Chama de uma existência perdida
Vida nunca antes vivida
Gritando imponentes para quem os observe
Cuja razão se transforma em nada
Consumindo a dolorosa réstia de ilusão
Que sempre os rodeou de emoção.
19/02/12
15/02/12
Escrever
Escrever é tão somente a liberdade de existir
De desaproveitar o prazer de viver
Dando sentido às palavras ditas em vão
Fazendo magia libertando um pedaço do coração
Ao julgar ser-se livre
Porém aprisionado a uma paixão avassaladora
Simples desconstrução de um sentimento
Mera capacidade de sobreviver
Destruindo cada fragmento de dor
Ínfimos pedaços de melancolia
Por culpa de tão grande paixão
Amor a uma língua que nos agiganta.
De desaproveitar o prazer de viver
Dando sentido às palavras ditas em vão
Fazendo magia libertando um pedaço do coração
Ao julgar ser-se livre
Porém aprisionado a uma paixão avassaladora
Simples desconstrução de um sentimento
Mera capacidade de sobreviver
Destruindo cada fragmento de dor
Ínfimos pedaços de melancolia
Por culpa de tão grande paixão
Amor a uma língua que nos agiganta.
14/02/12
Os reis.
Nesta utópica terra
Onde todos aqueles bobos da corte são reis
São fiéis reproduções de quem se julga somente
Ser sombra insípida de alguém
Onde o seu riso esconde lágrimas
Rasgos de melancolia adormecida
Vãs aspirações de felicidade
Por se julgarem vulgares sombras de ninguém
Simplesmente por não saberem viver
Não lhes terem ensinado que o amor se troca
Por breves momentos de ternura
Sensações de doce loucura.
Pois eles são reis
Julgam a esperança carta fora do baralho
Neles só reina uma amargura
Serem uma misera sombra que perdura.
Onde todos aqueles bobos da corte são reis
São fiéis reproduções de quem se julga somente
Ser sombra insípida de alguém
Onde o seu riso esconde lágrimas
Rasgos de melancolia adormecida
Vãs aspirações de felicidade
Por se julgarem vulgares sombras de ninguém
Simplesmente por não saberem viver
Não lhes terem ensinado que o amor se troca
Por breves momentos de ternura
Sensações de doce loucura.
Pois eles são reis
Julgam a esperança carta fora do baralho
Neles só reina uma amargura
Serem uma misera sombra que perdura.
12/02/12
Há uma nova vida em cada acordar, a cada dia em que este corpo se ergue na penumbra misteriosa de um novo amanhecer. Todos os dias são diferentes, o tempo não passa num ritmo tão lento, a ansiedade não nos consome tão ferozmente. Porque todos os dias há uma mudança, por mais subtil que seja, em cada acordar agitado depois de um sonho violento ou quando o sono fluiu tranquilamente, até à alvorada necessária. Ao mesmo tempo aquilo que nos rodeia se modifica diariamente, a cada instante, a cada novo passo rumo ao futuro, ao mais profundo desconhecido, em direcção àquela hipotética felicidade, a dos sonhos pacíficos, sem turbulências nocturnas, sem gritos, nem com despertares rodeados de lágrimas e aflições perturbadoras.
Esses vampiros.
Sugaram o meu sangue até a limite
Transformando-o em algo frio e amargo,
Estes vampiros que a solidão acolhe
Que guardam cada rasgo de memória que carrego
Matem-nos com estacas de felicidade
Com duros golpes de ironia e riso
Para que deles só restem
Flamejantes, e vãs cinzas de saudade
Aquele sangue que se vai tornando doce
Fruto de uma inconsciente mudança
De um sonho tão louco
Da qual me recusava a acordar
O sonho de sofrer
De levar ao limite esta dor que tenho
Tentando permanecer triste
Tornando-me em algo demasiado estranho
Estes vampiros de solidão e penumbra
Onde tantas vezes julgava ser feliz
Não eram mais que sombra
Eram tão somente ilusões de aprendiz.
Transformando-o em algo frio e amargo,
Estes vampiros que a solidão acolhe
Que guardam cada rasgo de memória que carrego
Matem-nos com estacas de felicidade
Com duros golpes de ironia e riso
Para que deles só restem
Flamejantes, e vãs cinzas de saudade
Aquele sangue que se vai tornando doce
Fruto de uma inconsciente mudança
De um sonho tão louco
Da qual me recusava a acordar
O sonho de sofrer
De levar ao limite esta dor que tenho
Tentando permanecer triste
Tornando-me em algo demasiado estranho
Estes vampiros de solidão e penumbra
Onde tantas vezes julgava ser feliz
Não eram mais que sombra
Eram tão somente ilusões de aprendiz.
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