As máscaras caem
Mantendo as memórias dormentes
Tornam-se aquelas dores que me traem
Sendo as tentativas de fuga tão eloquentes
Deixam aquele negro exposto
Revelam aquilo que deveria ser secreto
Transformam o que vivia em algo morto
Tornando a vida em algo ainda mais curto
Nem todas as máscaras são más
Há as que escondem dores verdadeiras
Aquelas que vêem lá detrás
As que foram as dores primeiras
A minha máscara caiu
Mostrou o quão negro tudo em mim é
O pouco tom de incerteza sumiu
Voltando a apatia ao que inicialmente era
Perdi o que me servia de suporte
O que me protegia de todas as agressões
Não me deixa pronunciar a palavra sorte
Quer que sucumba nesta maré de sensações.
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