Ao luar aprendi
Como o negro tem tanta cor
Foi ai que cresci
Ao suprimir esta dor
A lua é bela
E difícil de compreender
Tem um tom suave de aguarela
Que tanto me faz aprender
O luar é perfeito
Cria-me tantas ilusões
Que o seu grande defeito
É fazer-me esperar pelas suas aparições
Traz-me aquele medo
Que me faz resistir
Mas esse nosso pequeno segredo
Eu não posso deixar fugir
Ao luar sinto-me inteira
Como em outra altura não me sinto
A Lua é a minha companheira
E sabe que nunca lhe minto
Sabe tanto de mim
Como ninguém imagina
Sabe como consigo ser ruim
E como ela tanto me fascina.
3 comentários:
Adorei o teu poema, adoro muitos dos textos que fases. Admiro o modo como escreves. Os meus parabéns. Já tens várias provas como tenho razão. Aelxandra
Lindo como sempre...adoro todos os teus textos...até aqueles que fazias no caderno e depois deitavas fora...sempre te admirei e continuarei a faze-lo continua...que estarei ca para te adorar...besito
catarina
Ao luar me revelo, é a noite me confessionário, a lua aquela a quem conto tudo.
Ao luar sou eu, aquele que nada tem a esconder, aquele que confia no preto da noite.
Ao luar sou como lobisomem, acompanhado do escuro, sem medo de nada a não ser do meu próprio eu...
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