"A principal dúvida de toda a minha existência será entre deixar tudo na minha mente ou passá-lo para o papel" - DH
26/03/10
Tinha de o fazer...
25/03/10
Vivo de contradições
Passo a vida a contradizer-me. É algo que me incomoda bastante, porque não sou muito amiga das contradições. Mudo de opinião frequentemente. Decido uma determinada coisa mas meia hora depois já desisti dessa determinada coisa. Enervo-me comigo mesma por causa disto! (em mim tudo me enerva) Mudar? Para quê? Já sei que em seguida vai tudo por água abaixo (atitude típica da Diana). Já não peço mudança, porque sinceramente até me dá jeito ser assim, por vezes não me dá muito jeito ser assim mas… eu até gosto de ser assim (apesar de me irritar). Dá-me jeito contradizer-me porque assim reflicto antes de antes de me contradizer e isso mantém o meu pequeno cérebro activo, sem ter que recorrer aqueles jogos de concentração do género do Sudoku e afins.
Isto vai acabar!
Tudo vai acabar
Estou prestes a rebentar
Faço para resistir
Mas tudo me faz desistir
Quero chorar
Mas não sinto as lágrimas a rolar
Quanto melhor me quero sentir
Mais me fazem cair
Não consigo aguentar
E começo a disparar
Já não me consigo abstrair
Do ódio que estou a sentir
Em vez de me ajudar
Só me sabem magoar
Ninguém tem uma palavra para me dizer
Só me sabem fazer sofrer
Estou farta desta intolerância
Vou virar-me para arrogância
Estou cansada de agir
Vou começar a reagir
Porque estou farta de ser pisada!
E não quero ser mais magoada!
A descrição da Melhor Amiga é a melhor: Sentido, Lindo ADORO! (Imperceptível para vós, importantíssimo para mim)
Escrito em plena explosão. Motivo? Isso é comigo :D
Esta realidade mata-nos por dentro
Vivemos numa sociedade altamente competitiva. Onde somos regidos pela supremacia americana que se alimenta de sentimentos de ódio, injustiça e intolerância. Só os melhores saem vencedores. Os que não são tão bons criam sentimentos de derrotismo que podem originar os actos de loucura que castigamos severamente. Já pararam para pensar? Já pensaram no que estas pessoas sentem? No sentimento de repressão que os invade. Sou uma dessas pessoas, ou melhor considero-me, como uma dessas pessoas que num futuro próximo não sairei vencedora nesta sociedade de competição. Não fui feita para a competição. Sou perdedora por natureza, já ganhei algumas coisas mas as derrotas foram mais poderosas que as vitorias. Gosto de ganhar e detesto perder, mas este derrotismo é algo que me ultrapassa, não o domino, não o controlo mas também não faço para o mudar. Gostaria de mudar, mas este derrotismo é algo que não me afecta propriamente, há coisas que me afectam muito mais que isso.
04/03/10
Cresci com um nome que não era o meu!
Nascemos no mesmo local, a dias diferentes e a horas completamente distintas. Eu sou de Dezembro, tu és de Novembro, nasci a 12, tu nasceste a 9... Somos perfeitos exemplares da raça Hilário, uma das raças mais defeituosas que existe (Como és má Diana!). Uma coisa temos de ver, somos parecidas, já disseram que somos mãe e filha, mas não estimadas pessoas, somos irmãs, parecidas fisicamente mas com gostos totalmente opostos. Ela é do Benfica, eu nasci com melhor gosto e sou do Sporting, ela gosta de música Romântica, eu gosto de Rock, ela gosta de peixe, eu gosto de carne. Resumindo e concluindo, apesar da suposta semelhança física, somos completamente diferentes (e ainda bem).
Irrita-me de uma maneira inexplicável quando estou muito bem no meu canto e oiço “Raquel, chega aqui á mãe por favor”, normalmente levo isso na desportiva, apesar de me irritar profundamente. Respondo com um simples “Diana”. A minha mãe e as outras pessoas que insistem em chamar-me Raquel riem-se de eu as corrigir, mas a mim dá-me vontade de as mandar para um certo sítio, mas como pessoa educada que sou, não o faço. Depois dizem que é do hábito. Está bem até pode ser do hábito, mas enerva e muito. O nome nem é meu, é dela, eu até nem gosto muito do nome, também não gosto do meu, mas isso é porque sou demasiado esquisita.
Por isso digo que cresci com um nome que não era meu, não foi por minha culpa, foi-me impingido. Mesmo depois de tantas correcções, continuam a chamar-me de Raquel. Pode ser que num futuro próximo deixem de me chamar assim.
Segunda parte do trabalho de Português :D
Carta para alguém que está longe
Olá. Como me tinhas pedido, resolvi escrever-te. Sei que tenho estado muito ausente, não tenho ido á Net, não te tenho mandado SMS. Embora não parecendo encontro-me bem, estou bem de saúde, tenho ido á escola. Por falar em escola, sei que foste um pouco contra a minha mudança de área, mas confesso que sinto-me muitíssimo bem lá. Adaptei-me bem às disciplinas, aos professores, às rotinas a tudo. Tive alguns ataques de arrogância, típicos da Diana, contra a DT. Mas sabes bem como sou com as DT's nunca nos damos bem, mas depois isso muda. Acho que já mudou, mas isso terás de perguntar a professora. Então e novidades por ai? Como anda o trabalho na loja? Está frio? Chove? Tenho saudades do Natal e dos dias que ai passei, trazem-me muito boas recordações. O que não me recordo assim com tanto agrado é do frio que senti no Parque Asterix. Acho que nunca tinha sentido tanto frio na minha curta vida. Mas foi um dia em grande, apesar de eu sair das diversões mais aéreas a tremer, e o susto do metro. Quero voltar ai em breve. Pode ser no verão se ai fizer calor. Depois em Agosto vimos de carro para cá. É uma ideia a ser estudada. Tens falado com os meninos? Eu vejo o Kiko quase todos os dias, as meninas já não as vejo á muito. Mudando de assunto, tenho escrito alguns textos, mas não os tenho publicado no blogue, sim eu já sei que me vais começar a chamar preguiçosa e as outras coisas do costume, mas não tenho andado com cabeça para isso, a escola ocupa-me o pouco tempo livre que tenho. Ando cheia de trabalhos, acho que o meu cérebro vai ter um crash. Ainda dizem que os alunos de Humanidades não trabalham… Bem tenho de me ir, a mãe está a chamar-me para jantar. E hoje o jantar é daqueles que eu gosto. Vou acabar a minha espécie de carta com os típicos pedidos de final de carta. Cuida-te. Manda um beijo para as meninas do magasin (as que eu conheci), não me esqueci delas.
Com toneladas de carinho, da tua espécie de irmã
~ DH
P.S – Faça favor de ir á Net mais vezes, para não dizeres que a culpa da ausência é totalmente minha.
Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Português. Esta é a primeira parte.
01/03/10
Melancolia
Era algo de que eu fugia
Sentia-me amada
E não queria mais nada
Com muita subtileza
Fui invadida pela tristeza
E o sentimento que eu não queria
Chamava-se melancolia
Quanto mais a negava
Mais ela se aproximava
Fui-me tornando fria
Para reprimir o que sentia
Quando ela me atingui
O meu mundo ruiu
Porque já não tinha nada
Já ninguém lá estava
Quase ninguém conhece a sensação
De entrar numa depressão
Mas eu já a senti
Por um erro que cometi
Não me arrependo de nada
Só me culpo de ter sido precipitada
Ela pregou-me uma rasteira
Mas não terá sido a primeira
Fugi dela como pude
Agora já não me ilude
Consegui o que queria
Expulsei a melancolia
Posso não ter nada
Posso até ter feito a escolha errada
Mas por aquilo que lutei
No fim sei que ganhei!
Vou fazer uma experiencia
Tomei uma decisão, vou abolir a arrogância da minha pessoa. Já concretizei o primeiro passo, reconheci o problema. Procurei maneiras de resolver o problema, concebi teorias, algumas bastante idiotas, mas não passam disso mesmo, de simples teorias. Até que numa certa altura, fez-se luz na minha cabeça, tive a ideia brilhante, a solução que eu pretendia. Cansei-me de me culpar, de chorar e de sofrer por causa daquela arrogância que me tira a réstia de alegria que ainda possuo. Uma semana sem arrogância. Uma semana em que deixo a minha “armadura” guardada dentro do meu mundo, onde a solidão é rainha. Mesmo que me provoquem usando as mais baixas maneira para o fazer, vou fazer um esforço para ignorar. Sei que assim serei por uma semana o brinquedo de alguns e por outro lado o motivo de alegria de outros. Mas vou focar-me em mim, em abstrair-me dos outros que me magoaram, sem recorrer como em tempos que já lá vão a rituais de auto-destruição. Tudo o que me disserem, apesar de eu ignorar no momento, vai ficar guardado cá dentro. Acredito que depois dessa semana muita coisa se vai modificar. Estou a aguardar pelo momento certo para a começar. Vou calar-me, guardar tudo para mim e despejar da maneira que melhor o conseguir fazer. Quem não gostar do meu silêncio temos pena, não nasci para vos agradar nem vou mudar por vossa causa.