11/01/11

Quando eu parar de me levar ao colo
Já sentirei a mudança a crescer
Poderei sentir-me firme neste solo
Aquele que a custo me fez renascer

Sentir-me-ei capaz de erguer a cabeça
De lutar pelo que ainda não lutei
Espero que a amarga dor me esqueça
Por sentir que tantas voltas lhe dei

Vou fazer o que ainda não foi feito
Esperar pelo vento que me faz bem
Senti-lo como se fosse algo perfeito
E lutar por algo que nem sempre vem

Quero aprender a ser eu
A pisar o limite da vida
Aquilo que sempre foi meu
Até ao momento da partida.

Sem comentários: