12/03/13

One year later...

Não me saíste do pensamento, e duvido que alguma vez saías. Neste ano em que vivenciei as maiores conquistas da minha existência, estiveste mentalmente em todas as pequenas e grandes vitórias. Terminei triunfalmente uma das batalhas mais importantes para um aluno, o Secundário, e avancei em direcção a um novo rumo, a faculdade, num outro país, e não poderia estar mais feliz da minha decisão. Já passaram 6 meses desde que fechei a porta do meu paraíso português e embarquei rumo às terras da Gália. Arrepender-me? Nunca. Por mais difícil que tenha sido a adaptação, foi conseguida, e vai sendo construída ao longo dos dias que vão passando. Com ela aprendi a sentir o sabor da saudade em estado puro, aquela saudade tão amarga, mas tão portuguesa.  Um ano depois ainda sinto a tua falta, ainda sinto o choque de quando soube que não te voltaria a rever, ainda relembro todas as lágrimas que chorei, mesmo que aos olhos de outros tenham sido falsas, sem uma qualquer réstia de sentimento, mas posso afirmar que aquela que chorou diante de ti era a mesma pessoa que escreveu estas palavras, quiçá num estado mais puro, muito pouco racional. Sinto falta da tua presença, mesmo à distância, sinto falta da tua subtil preocupação de avó, que me fazia rir, que aos 12 dias do mês de Março de 2012 me fizeram chorar no silêncio de uma de muitas noites que passei em claro com a tua presença no meu cérebro consciente. Não julgues que me esqueci de ti, não julgues que deixou de doer ao falar de ti, que as lágrimas deixaram de cair. Sim, serás uma das poucas razões que me conseguem fazer chorar.  E vai continuar a fazer, pelo menos até está ferida de saudade deixar de doer. I miss you Gramma.

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