05/05/12


Neste leito de morte
Jaz quem não deveria ter existido,
Pouco digno dessa sorte
Repleto de ilusão de me ter possuído


Nos olhos vazios,
Existe ainda um louco brilho
Pensamentos doentios.
Enquanto o peso da vida se desvanece


Esfumam-se os desejos,
Rumo ao mais alto dos céus.
Continuo a olhar-te,
Sentindo o ódio pulsar nas veias


Parte, dor que me afliges
Auxiliando o meu medo do positivo
Deixa para trás o que me roubaste,
Solta o alto da minha essência


Por mim, 
Somente porque mereço.
Egoísta?
Só tu me tornaste assim.

Sem comentários: