15/04/12

Morte a sete tempos

Morte ao tempo
A um relógio que nos guia,
Controlado por um palpitar desconhecido
Sem rumo

Pulsar dormente,
Sedento de controlar estes passos
Gerir a minha realidade.
Perdeste há muito esse poder.

Morre, tu, ser obstinado
Que tanto nos tentas dominar
Iludido, julgas-te vencedor
Xeque-mate à força obtido

Possuí quem te ambicione conquistar
Pela minha vontade, morre
Desaparece num manto de neblina
Da qual não te atrevas a regressar

Leva contigo todas as marcas
Pois és incapaz de as sarar
Vais simplesmente destruindo
O furioso motor de viver

1 comentário:

Patricia Marques disse...

Gostei Diana, muito :D ! E deste título ... coisa rara.