20/03/12

Escorre sangue na parede branca
Fruto das batalhas de outrora
Brota ainda um fio que não estanca
Aquele que a dor não ignora

Surgem guerras em toda a parte
Razão que nos ajuda a vencer,
Acendem a chama na sua plenitude
Mesmo sabendo que viver, é ganhar e perder

Ainda resta a espada da arrogância
Que tantos corações mutilou
Permanece o escudo da ignorância
Ao tentar vencer a batalha que terminou

Resta a dor da derrota
De tantas feridas por sarar
Daquilo que à volta se alterou,
Do que o tempo ainda não enterrou

Falta somente uma batalha
A mais dolorosa de travar,
De manter acesa a chama
Desta desditosa vida continuar.


Honroso 2º Lugar na II Concurso de Poesia do Agrupamento de Escolas Fernão do Pó, orgulho *.*

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