14/02/12

Os reis.

Nesta utópica terra
Onde todos aqueles bobos da corte são reis
São fiéis reproduções de quem se julga somente
Ser sombra insípida de alguém

Onde o seu riso esconde lágrimas
Rasgos de melancolia adormecida
Vãs aspirações de felicidade
Por se julgarem vulgares sombras de ninguém

Simplesmente por não saberem viver
Não lhes terem ensinado que o amor se troca
Por breves momentos de ternura
Sensações de doce loucura.

Pois eles são reis
Julgam a esperança carta fora do baralho
Neles só reina uma amargura
Serem uma misera sombra que perdura.

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