25/02/12

Neste carnaval de negras feras
Onde cada segundo se define perpetuamente
À imagem de uma alegria desconcertante
Fruto intenso desta atmosfera

Onde almas vãs e indolentes
Escondem-se na lúcida esperança de existir,
Chama de uma existência perdida
Vida nunca antes vivida

Gritando imponentes para quem os observe
Cuja razão se transforma em nada
Consumindo a dolorosa réstia de ilusão
Que sempre os rodeou de emoção.

1 comentário:

Patricia Marques disse...

Temos esta tendência para nos iludir-mos e viver-mos sem por vezes sequer reparar que o estamos a fazer não é ...
Gosto, como sabes^___^.