12/02/12

Há uma nova vida em cada acordar, a cada dia em que este corpo se ergue na penumbra misteriosa de um novo amanhecer. Todos os dias são diferentes, o tempo não passa num ritmo tão lento, a ansiedade não nos consome tão ferozmente. Porque todos os dias há uma mudança, por mais subtil que seja, em cada acordar agitado depois de um sonho violento ou quando o sono fluiu tranquilamente, até à alvorada necessária. Ao mesmo tempo aquilo que nos rodeia se modifica diariamente, a cada instante, a cada novo passo rumo ao futuro, ao mais profundo desconhecido, em direcção àquela hipotética felicidade, a dos sonhos pacíficos, sem turbulências nocturnas, sem gritos, nem com despertares rodeados de lágrimas e aflições perturbadoras.

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