22/03/11

Chama

Chama viril e inocente
Que cravas no meu peito um sentido
Brilhas ardente
Procuras ensinar-me a superar o desafio

Desafio de viver
De dar cor a ela, que se quer bela
Ardendo para fazer renascer
Aquela vida, pintada a tons de aguarela

Aguarela de tons claros
Que esconde aquela escuridão
Omite todos os fracassos
Ao acender a chama neste coração

Coração que escorre de dor
Das feridas que apagaram esta razão
Tiraram-me este doce sabor
E esta vontade de lhe dizer não

O que me tiraste
Aquele sim à morte que eu gritava
Com esta forte chama apagaste
Toda esta maldade que me magoava

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