02/11/10

Ao Luar

Ao luar aprendi
Como o negro tem tanta cor
Foi ai que cresci
Ao suprimir esta dor


A lua é bela
E difícil de compreender
Tem um tom suave de aguarela
Que tanto me faz aprender


O luar é perfeito
Cria-me tantas ilusões
Que o seu grande defeito
É fazer-me esperar pelas suas aparições


Traz-me aquele medo
Que me faz resistir
Mas esse nosso pequeno segredo
Eu não posso deixar fugir


Ao luar sinto-me inteira
Como em outra altura não me sinto
A Lua é a minha companheira
E sabe que nunca lhe minto


Sabe tanto de mim
Como ninguém imagina
Sabe como consigo ser ruim
E como ela tanto me fascina.

3 comentários:

Alexandra disse...

Adorei o teu poema, adoro muitos dos textos que fases. Admiro o modo como escreves. Os meus parabéns. Já tens várias provas como tenho razão. Aelxandra

Anónimo disse...

Lindo como sempre...adoro todos os teus textos...até aqueles que fazias no caderno e depois deitavas fora...sempre te admirei e continuarei a faze-lo continua...que estarei ca para te adorar...besito
catarina

Pensador :) disse...

Ao luar me revelo, é a noite me confessionário, a lua aquela a quem conto tudo.
Ao luar sou eu, aquele que nada tem a esconder, aquele que confia no preto da noite.
Ao luar sou como lobisomem, acompanhado do escuro, sem medo de nada a não ser do meu próprio eu...