30/07/10

O sorriso desapareceu.

Ontem, dia 29 de Julho de 2010, um dia que sem duvida ficará eternamente na minha memória á semelhança de muitos outros dias que marcaram a minha vida. Um dos maiores e melhores actores deste país, António Feio, sucumbiu á doença a que o próprio chamava de “bichinho” e que também dizia que queria vence-lo com o riso. E infelizmente para nós, esse riso apagou-se. Não digo estas palavras com a típica atitude Portuguesa que quando as pessoas morrem são as maiores pessoas do mundo. Pois para mim sempre o foi, sempre segui o seu trabalho e posso até dizer que com a dupla que irei admirar para todo o sempre, Toni e Zezé, que tive o primeiro contacto com a comédia portuguesa. E essa dupla consegue arrancar-me todo o tipo de gargalhadas, desde o mais simples sorriso á gargalhada incontrolável. Agradeço-lhe por todas as gargalhadas que me proporcionou e continuará a proporcionar. E digo ainda em género de remate a frase que nos últimos meses da sua existência e que nos fará repensar a maneira de como levamos a nossa vida. “Aproveitem a vida.” Descanse em paz, ficará eternamente na memória das pessoas que como eu seguiam fervorosamente o seu trabalho.

22/07/10

Vontade de desistir

A força que existe dentro de mim esgota-se a cada dia que passa. São crises. Não existe por ai um carregador como aqueles que se utilizam nos telemóveis para recarregar as forças? Ainda não devem ter inventado esse objecto. Sinceramente precisava de um desses para mim. Não tenho a mínima força, sinto-me sem a mais pequena porção de força interior que me faz ultrapassar com mais ou menos dificuldade, as adversidades desta cada vez mais inútil vida. Tenho vontade de desistir, mas esta é superior às vontades que já senti durante os períodos mais conturbados da minha existência. Acho que estou a precisar de apanhar sol. Pode ser que passe.
Não nasci feliz
Não aprendi a sonhar
Sou um mero aprendiz
Que está fora do seu lugar


Não sou mais que um elemento
Nesta estrada de aprendizagem
Mas tenho dentro de mim um sentimento
Que me conduz nesta viagem


É um caminho doloroso
Mas tenho de fazer a mudança
Mas não há nada mais penoso
Do que ver como o tempo avança


Corre furioso
Sem nunca conseguir parar
Esconde um fim luminoso
Á qual iremos chegar