01/04/10

Sem luta, nada se consegue

Habituei-me a lutar, não pelo que queria nem pelo que gostava. Lutei para ser de ferro, porque assim nada me atingia, não sofria, nem me magoava. Lutei, luto e lutarei mesmo que no final toda essa luta não valha a pena, mas tenho de o fazer, para o meu bem (e para o bem dos que me rodeiam claro). Claro que gostava de ter uma armadura onde não era atingida por nada nem por ninguém. Mas mesmo assim tornava-me fria. E eu não quero ser fria, já o tentei ser, mas foi demasiado penoso para mim. Jurei para nunca mais ou como disse o Dr. Mário Lino “jamais”. Agora luto para ser invisível, para que ninguém me note a minha existência. Não é uma luta fácil. Mas até está a ser bem conseguida. Continuarei a lutar, enquanto conseguir, pelas coisas que valem realmente a pena. Não sou revolucionária, nem o pretendo ser, mas gosto de lutar pelas causas que apoio, sejam elas validas ou não.

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