06/04/10

Um descrisão verdadeira de alguém tão falso

Tens muita mania

Mania de que és amada

Quem te manda armares-te em tia?

Às vezes só mereces uma chapada


Pensava que eras uma pessoa decente

Daquelas que não criticam pelas costas

Mas afinal és demente

Apetece-me cortar-te às postas


Quanto mais te conhecia

Um grande erro meu

Mais me apetecia

Espancar o meu próprio Eu


Disse algo que não gostaste

Grande acto de bravura

Porque a verdade dói

E a tua alma não é pura


Cada vez que para ti olhava

Uma revolta nascia

Só me apetecia bater-te

E era uma coça merecida



Feito a falsear um pensamento falso sobre ti, sua falsa criatura!

(Autoria: Diana Hilário e Ana Raquel Frade :D)

01/04/10

Sem luta, nada se consegue

Habituei-me a lutar, não pelo que queria nem pelo que gostava. Lutei para ser de ferro, porque assim nada me atingia, não sofria, nem me magoava. Lutei, luto e lutarei mesmo que no final toda essa luta não valha a pena, mas tenho de o fazer, para o meu bem (e para o bem dos que me rodeiam claro). Claro que gostava de ter uma armadura onde não era atingida por nada nem por ninguém. Mas mesmo assim tornava-me fria. E eu não quero ser fria, já o tentei ser, mas foi demasiado penoso para mim. Jurei para nunca mais ou como disse o Dr. Mário Lino “jamais”. Agora luto para ser invisível, para que ninguém me note a minha existência. Não é uma luta fácil. Mas até está a ser bem conseguida. Continuarei a lutar, enquanto conseguir, pelas coisas que valem realmente a pena. Não sou revolucionária, nem o pretendo ser, mas gosto de lutar pelas causas que apoio, sejam elas validas ou não.