04/03/10

Cresci com um nome que não era o meu!

Desde tenra idade que sou tratada por um nome que não é meu. Chamam-me Raquel, mas de Raquel não tenho nada! Podemos até ser fisicamente parecidas, apesar dos 15 anos de diferença que nos separam, mas somos seres totalmente diferentes.

Nascemos no mesmo local, a dias diferentes e a horas completamente distintas. Eu sou de Dezembro, tu és de Novembro, nasci a 12, tu nasceste a 9... Somos perfeitos exemplares da raça Hilário, uma das raças mais defeituosas que existe (Como és má Diana!). Uma coisa temos de ver, somos parecidas, já disseram que somos mãe e filha, mas não estimadas pessoas, somos irmãs, parecidas fisicamente mas com gostos totalmente opostos. Ela é do Benfica, eu nasci com melhor gosto e sou do Sporting, ela gosta de música Romântica, eu gosto de Rock, ela gosta de peixe, eu gosto de carne. Resumindo e concluindo, apesar da suposta semelhança física, somos completamente diferentes (e ainda bem).

Irrita-me de uma maneira inexplicável quando estou muito bem no meu canto e oiço “Raquel, chega aqui á mãe por favor”, normalmente levo isso na desportiva, apesar de me irritar profundamente. Respondo com um simples “Diana”. A minha mãe e as outras pessoas que insistem em chamar-me Raquel riem-se de eu as corrigir, mas a mim dá-me vontade de as mandar para um certo sítio, mas como pessoa educada que sou, não o faço. Depois dizem que é do hábito. Está bem até pode ser do hábito, mas enerva e muito. O nome nem é meu, é dela, eu até nem gosto muito do nome, também não gosto do meu, mas isso é porque sou demasiado esquisita.

Por isso digo que cresci com um nome que não era meu, não foi por minha culpa, foi-me impingido. Mesmo depois de tantas correcções, continuam a chamar-me de Raquel. Pode ser que num futuro próximo deixem de me chamar assim.


Segunda parte do trabalho de Português :D

1 comentário:

raquel disse...

deixa la com o tempo vao habituar se e chamar te diana a mim tambem me chamam diana e eu ate acho engraçado eh eh eh